segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

15/01 - Salta à Resistência

Após uma boa noite de sono, acordamos bem cedo para cairmos na estrada, pois nesse dia rodaríamos cerca de 10 horas até Resistência. Como nesse dia não tínhamos programado nada, à não ser percorrer muitos quilômetros, já começou bater aquela "depressão" de fim de viagem, fora o cansaço acumulado de 25 dias rodando por aí.
Café tomado, carro arrumado, seguimos nosso caminho. A rodovia que vai até Resistência é quase toda simples, com pequenos trechos duplicados, o movimento é intenso em algumas partes, principalmente perto de cidades. Porém, o que vale a pena destacar é o estado do asfalto, no geral é ruim, mas no trecho entre Toloche e Monte Quemado, ele chega à ficar quase intransitável, andando à 10 km/h, desviando de um buraco grande para cair em um pequeno, muito ruim mesmo. Após passar Monte Quemado ele começa a melhorar, mas a atenção ainda tem que ser redobrada, somente próximo de Pampa del Infierno ele começa a realmente ficar bom, neste trecho existem muitas obras de melhorias na pista.
Por causa do estado de conservação do asfalto, acabamos demorando mais que o esperado, além disso, cidades grades ou médias são muito raras em todo o trajeto, postos na maioria das vezes só aceitam pagamento em dinheiro ou cartão VISA, o MasterCard não é bem aceito. Deixamos para almoçar em Presidência Saenz Roque Peña, uma das maiores cidades encontradas no trajeto, porém é incrível como eles "respeitam" a sesta depois do almoço, a cidade estava completamente morta, parada, com todos os comércios fechados, chega a ser inacreditável, nem supermercados grandes estavam funcionando. O jeito foi se virar com algumas porcariadas que tínhamos no carro pra dar aquela enganada.
Chegamos em Resistência por volta das 19:00, ficamos hospedados no Hotel Del Pomar, uma mansão que foi transformada em hotel. O prédio é muito bonito, mas quando se entra, se entende porque o preço é relativamente em conta, extremamente mal cuidado, além de funcionários muito mal educados, aquela combinação perfeita que derruba qualquer lugar. O quarto era muito espaçoso, um banheiro enorme, com hidromassagem, completo, mas como tudo no hotel, muito mal cuidado. Deixamos as coisas no quartos e partimos em busca de algo para comer, e descobrimos que cartão é algo que não se aceita nessa cidade. Passamos em mais de 10 comércios, alguns grandes e super movimentados, pagamento somente em dinheiro e como estávamos para deixar a Argentina, tínhamos poucos pesos conosco, não dava para uma refeição para nós 4, por sorte passamos por um shopping e resolvemos arriscar. Foi o nosso achado, acabamos comendo uma massa tipo Spoletto, preço bom e comida razoável, para nosso jantar estava ótimo após um dia cansativo e exaustivo. Agora era hora de ir dormir para chegarmos no Paraguai no próximo dia.

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