Nesse dia ocorreu também uma situação muito peculiar, entre as cidades de Barra do Corda e Presidente Dutra, a BR corta vários povoados indígenas e em alguns pontos da rodovia existiam índios que ficavam com uma corda parando os veículos e cobrando para que eles passassem. Uma situação curiosa, mas ao mesmo tempo perigosa, pois não se sabe exatamente qual a índole dos indígenas e se alguma coisa aconteceria caso não fosse feito o pagamento. Como são vários pontos de paradas ao longo da rodovia, demos dinheiro apenas no primeiro, e após esse, passamos batidos pelos outros, algumas vezes passando por cima da corda que eles usavam para parar os carros.
Chegando em Presidente Dutra fomos até um supermercado e compramos algumas coisas para comermos no carro mesmo e assim ganharmos tempo de viagem, pois não sabíamos o que encontraríamos ao longo do nosso percurso.
Com mais asfaltos muito ruins, porém sem paradas indígenas, chegamos na cidade de Santa Rita, que fica às margens da BR como a maioria das cidades do centro do Maranhão. Uma cidade simples, porém com uma boa estrutura de comércios e serviços. De modo geral, o Maranhão é um estado muito pobre e a população vive em condições muito ruins, a pobreza é visível em todos os cantos, assim como esgoto correndo a céu aberto, uma condição muito crítica onde vivem milhões de pessoas.
No primeiro hotel que paramos não havia energia elétrica, fomos então para o Hotel Aurino Torres, que segue a linha de ser simples, porém, atendendo bem nossas necessidades para apenas uma noite.
Nossa janta foi num "restaurante" chamado Espetinho da Vitória, onde você escolhe o espeto (que nada mais é que do que uma carne assada) e os acompanhamentos, como arroz, feijão, salada, são à vontade. Comida boa por um preço acessível, um ótimo custo-benefício. Aproveitamos e fechamos a noite com um belo milkshake numa sorveteria próxima ao restaurante. Refeição feita, hora de voltar ao hotel e descansarmos para chegarmos no dia seguinte aos Lençóis Maranhenses.
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