segunda-feira, 15 de julho de 2019

02/07 de Grajaú à Santa Rita

Saímos de Grajaú por volta das 08:30 e partimos em direção a cidade de Santa Rita, onde faríamos uma nova parada. A ideia original é chegarmos em Barra do Corda no dia anterior e nesse dia irmos até São Luís, porém as estradas no Maranhão estão numa situação muito acima de alarmante, chega a ser inacreditável alguns trechos onde o asfalto desaparece e tudo o que sobra são crateras enormes, onde você escolhe em qual buraco irá passar. Uma situação extremamente lamentável.
Nesse dia ocorreu também uma situação muito peculiar, entre as cidades de Barra do Corda e Presidente Dutra, a BR corta vários povoados indígenas e em alguns pontos da rodovia existiam índios que ficavam com uma corda parando os veículos e cobrando para que eles passassem. Uma situação curiosa, mas ao mesmo tempo perigosa, pois não se sabe exatamente qual a índole dos indígenas e se alguma coisa aconteceria caso não fosse feito o pagamento. Como são vários pontos de paradas ao longo da rodovia, demos dinheiro apenas no primeiro, e após esse, passamos batidos pelos outros, algumas vezes passando por cima da corda que eles usavam para parar os carros.
Chegando em Presidente Dutra fomos até um supermercado e compramos algumas coisas para comermos no carro mesmo e assim ganharmos tempo de viagem, pois não sabíamos o que encontraríamos ao longo do nosso percurso.
Com mais asfaltos muito ruins, porém sem paradas indígenas, chegamos na cidade de Santa Rita, que fica às margens da BR como a maioria das cidades do centro do Maranhão. Uma cidade simples, porém com uma boa estrutura de comércios e serviços. De modo geral, o Maranhão é um estado muito pobre e a população vive em condições muito ruins, a pobreza é visível em todos os cantos, assim como esgoto correndo a céu aberto, uma condição muito crítica onde vivem milhões de pessoas.
No primeiro hotel que paramos não havia energia elétrica, fomos então para o Hotel Aurino Torres, que segue a linha de ser simples, porém, atendendo bem nossas necessidades para apenas uma noite.
Nossa janta foi num "restaurante" chamado Espetinho da Vitória, onde você escolhe o espeto (que nada mais é que do que uma carne assada) e os acompanhamentos, como arroz, feijão, salada, são à vontade. Comida boa por um preço acessível, um ótimo custo-benefício. Aproveitamos e fechamos a noite com um belo milkshake numa sorveteria próxima ao restaurante. Refeição feita, hora de voltar ao hotel e descansarmos para chegarmos no dia seguinte aos Lençóis Maranhenses.








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